Pensamentos em Poesia
- Rodrigo Canetti
- 28 de jan. de 2019
- 1 min de leitura
No caminho vejo luz, mas isso só se faz possível pela escuridão. O amor surge no deserto do ódio e o conhecimento faz a ignorância não ter importância. Com as mãos eu consigo tocar, com a boca se ouve o meu intenso falar e com meu olhar, atravesso os limites da consciência e entro no pleno sentir, onde que o ser é singular e a razão fica clara provando seu existir.
Meus olhares percebem, meus olhares intimidam, meus olhares estremecem, meus olhares sentem mas o ápice do olhar é quando tudo é simples em não ter, onde que o perceber não faz sentido, onde o alcance fica inibido e o plano se torna conhecido.
Desde há muito lia Aluísio de Azedo, com ternura música e medo, sempre desejei ter um segredo. Muitas faces e olhares criaram tudo ao encontro do nada, que virou real intenso, rápido, simples para um momento, guardados nos encantos e convidado no plano, de um passado que não sei se existiu, do presente que se feriu e de um futuro que não faz sentido, do real que imaginação é, do surreal que mostrou a fé e dos mil anos de onde vim e dos muitos milhares que irei, porque aqui fiquei, simplesmente para ser ...
Rodrigo Canetti




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